Ary Barroso / Luís Iglézias
Mistura de branco com negro
Mistura de ódio e vingança
Mistura de amor e xamego
Tristeza, abandono, esperança
O nome riscado com aço
Na cara de um cara que é bamba
Tudo isto batido em compasso
É samba, é samba, é samba.
Cabrochas de pele de bronze
No Estácio, Salgueiro, Piedade
Da vila Isabel, Praça Onze
Dos cantos de toda cidade
Malandros por noites a fio
Nas gingas que o corpo descamba
Tudo isto é a alma do Rio
É samba, é samba, é samba.
Pandeiros batendo, batendo
Enquanto soluça uma flauta
Violões com a prima gemendo
Baixinho que a noite vai alta
Pecados em nome de Cristo
Macumba, despacho, muamba
Quem é que não sabe
É samba, é samba, é samba
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