Thais Guimarães
ao poeta João Batista Jorge
Posto o morto, raso o poço.
Precisei retornar.
E retornei para olhar
o corpo do amor
que não me coube enterrar.
Foi longo o tempo
entre carne e terra
entre terra e ar
palavra e poesia.
Hoje, compreendo o que morre
e o que nunca morrerá.
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