L Henrique Mignone
Hoje e agora eu quero, preciso fazer amor contigo
De uma forma, talvez, como nunca fizemos antes,
Quero viver o verdadeiro derradeiro amor amigo
Etéreo, terno, eterno, infinito em seu finito instante.
Sentemo-nos nus, frente a frente, em um amplexo,
Coxas entrelaçadas em lótus, teus seios em meu peito,
Perfeita sintonia na sinfonia de côncavo e convexo
De nossos corpos emoldurados no jardim de nosso leito.
Acolha-me em teu ventre, assim, úmida e carinhosa,
Olhos nos olhos, lábios colados na doçura de um beijo,
Preencha-te de mim, suga-me com as pétalas de tua rosa.
Sinta-me pulsar em teu útero, mesmo que por segundos,
Como também te sentirei, incessante e crescente arpejo
Apoteótico orgasmo, ritmo da vida, essência do mundo.
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