Poesias Escondidas
sábado, 1 de setembro de 2012
A Poesia do Perdão
Daniel S. Leite
De todas as grandes virtudes,
que fazem a vida valer a pena
faz o débil vencer as vicissitudes,
enobrece a alma na paz serena;
está a virtude divina do perdão,
que apaga da memória a ofensa
mantém aberta a porta do coração
faz renascer a amizade intensa.
Perdoar para ser perdoado,
essa é a lei, a divina exigência.
Doce ventura de quem foi humilhado.
Virtude do amor em evidência.
Não há poesia na vingança,
não há saúde no ódio.
Na decisão do perdão a esperança.
Na indecisão do coração o opróbrio.
Perdoar para amar é a regra da bravura.
O verdadeiro herói dessa vida obscura.
Amar para perdoar, essa é a premissa.
A bem-aventurança. A eterna conquista.
Guardar rancor, ira ou mágoa,
excluir do coração a pessoa amada.
Se fechar para antigos amigos,
é se condenar a eternos perigos.
O amor nos faz cativos do perdão.
E o perdão faz festivo o coração.
Aumenta e faz os anos de vida,
ser uma eterna primavera florida.
O perdão nos faz fecundos.
Habilita a alma destemida.
Renova a vida em segundos,
santifica na eterna partida.
Amigo, vida é tão passageira e fugaz,
como a sombra que se desfaz.
Aqui e agora, tens a oportunidade de se doar,
Amigos e inimigos aprender a amar.
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