Ameno Gothic
Adornei-te um jardim de vultos de almas
Pois pensara eu ser capaz de invocá-las
Mas penei em meus martírios de solitude imensa,
E a ti lamento, pois não pude sequer acordá-las.
Ó almas que além dos véus prostram-se!
Descuidadas e caprichosas de capricho senil,
Porque não surgiram para agradar minha amada?
Porque abandonaram-me, já que sou eu um eterno servil?
Ofereçam-me então a extrema-unção final
Convidem os que agitam-se na sepultura!
Preparem um banquete e convidem os facínoras,
Cantem louvores e libertem-me de tal clausura!
Ah qual inocente fui eu,
Em nome da paixão o além invoquei!
Agora resta-me um mórbido fim,
Pois não me salvarão, aqueles que um dia chamei!
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