Lenine
A onda ainda quebra na praia
Espumas se misturam com o vento
No dia em que ocê foi embora
Eu fiquei sentindo saudades do que não foi
Lembrando até do que eu não vivi
Pensando nós dois
No dia em que ocê foi embora
Eu fiquei sentindo saudades do que não foi
Lembrando até do que eu não vivi
Pensando nós dois
Eu lembro a concha em seu ouvido
Trazendo o barulho do mar na areia
No dia em que ocê foi embora
Eu fiquei sozinho olhando o sol morrer
Por entre as ruínas de Santa Cruz
Lembrando nós dois
No dia em que ocê foi embora
Eu fiquei sozinho olhando o sol morrer
Por entre as ruínas de Santa Cruz
Lembrando nós dois
Os edifícios abandonados
As estradas sem ninguém
Óleo queimado, as vigas na areia
A lua nascendo por entre os fios dos teus cabelos
Por entre os dedos da minha mão
Passaram certezas e dúvidas
Pois no dia em que ocê foi embora
Eu fiquei sozinho no mundo, sem ter ninguém
O último homem no dia em que o sol morreu
Pois no dia em que ocê foi embora
Eu fiquei sozinho no mundo, sem ter ninguém
O último homem no dia em que o sol morreu
Pois no dia em que ocê foi embora
Eu fiquei sozinho no mundo, sem ter ninguém
O último homem no dia em que o sol morreu
Poesias Escondidas
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
A Menina E O Poeta
Roberto Carlos
Virgem, menina morena,
Nos cabelos uma trança
No rosto um jeito criança
Na voz um canto mulher
Virgem, menina morena,
Nos olhos toda a primavera
No corpo uma longa espera
Coração banhado em fé
A tarde corre pra noite
A lua desperta sorrindo
A menina na janela
Botão em flor se abrindo
Nasceu o primeiro desejo
Conhecer o primeiro amor
Na história de um poeta
A menina acreditou
Na história de um poeta
A menina acreditou
Mas o poeta foi um dia
E até hoje não voltou
Ninguém sabe o caminho
Que o poeta levou
O vento que foi com ele
Um dia por lá voltou
Mas só que voltou sozinho
E a menina chorou
Na história do poeta
A menina acreditou
E dos olhos da menina
Uma lágrima rolou
E dos olhos da menina
Uma lágrima rolou
Virgem, menina morena,
Nos cabelos uma trança
No rosto um jeito criança
Na voz um canto mulher
Virgem, menina morena,
Nos olhos toda a primavera
No corpo uma longa espera
Coração banhado em fé
A tarde corre pra noite
A lua desperta sorrindo
A menina na janela
Botão em flor se abrindo
Nasceu o primeiro desejo
Conhecer o primeiro amor
Na história de um poeta
A menina acreditou
Na história de um poeta
A menina acreditou
Mas o poeta foi um dia
E até hoje não voltou
Ninguém sabe o caminho
Que o poeta levou
O vento que foi com ele
Um dia por lá voltou
Mas só que voltou sozinho
E a menina chorou
Na história do poeta
A menina acreditou
E dos olhos da menina
Uma lágrima rolou
E dos olhos da menina
Uma lágrima rolou
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