Poesias Escondidas
sábado, 27 de abril de 2013
Vícios
Finis Africae
Chorando pelo sacrifício
de ter medo de morrer
Afinal estamos vivos vivvendo conflitos
que nos fazem viver.
Caindo no abismo,
entendendo essa vida de vícios
Destruindo os artifícios
que me fazem pensar em você.
E Não pensar em suicídio,
no amor que eu possa perder
Pra me perder desde do início da lembrança
de não mais te ter.
Imaginar esperança,
a crença que pode salvar
Amar como criança
aonde não se pode amar.
Minha Nação
Cólera
Minha nação tem riquezas
Minha nação é gentil
Mas tão imensa miséria
E a invasão
Estão roubando o Brasil!
Muitos não sabem falar
Cruzam os braços e está bom
Tantas estacas humanas por aí
Estão doando o Brasil!
E nesta sub-nação
Estamos cansados de ver
Famílias subnutridas
Com bebês...
Pedindo esmolas pra você!
Não! As minhas terras
Não! O meu trabalho
Não! A minha vida não!
(não vão levar!!!)
Tempestade Em Viena
Hojerizah
Descobri o que eu sinto
Assumi qualquer coisa
Ai de mim, ai de mim,
Sem ter nada o que tocar
Sinto vontade de gritar
Num desespero, num desprezo
Ai de você, ai de você,
Pessoa tão comum
Mais um dia outra noite
Mais um gole não importa
Luz que se acende
Para os outros
Que se apague para mim
Você não me olha
Mas
Que mal fiz a você?
Tanto fez, tanto faz,
O vento bate em minha janela
E o silêncio sorri
Para mim
Existe um ponto forte em você
Com poucas e doces palavras
Você se assusta
E me arranha
Por que temer viver só
Já que morremos
Sozinhos
Você não me engana mais
Todo mal
Vem de você
Rio-Bahia / Lavorare Stanca
Fellini
Só um primo em frente ao convento
Do Rio de Janeiro à Bahia
Eu barbudo e seus braços abertos
E morros e morros e morros
(Noite)
E um passei pela orla marítima
Com este ex-aviador e sua filha
(Dia)
Bahia: só os mendigos como companhia
Só os urubus e os meus loros
Do Rio de Janeiro à Bahia
Eu barbudo e Dom Pedro II
E morros e morros e morros
(Noite)
E os três sentados na areia
Luzes da Bahia e o céu coberto de estrelas
(Dia)
Bahia: Salvador não tinha bondes ainda
Cidade
Sono Leve
Se vive tem que trabalhar
E mesmo se se sonha tem que trabalhar
Mil anos tem que levantar
Como um sol que não consegue andar
Assim seus sapatos devem pelejar
Mil
Com Amor, Com Você
Péricles Cavalcanti
Sem amor
Tudo é tão ruim
Tudo é tão igual
Com amor
Diferença real
As razões pra gente querer bem
São todas justas, enfim
E isso é muito certo pra mim
Sem você
Vou viver tão mal
Vou ficar tão só
Com você
Vou mudar pra melhor
Vou saber conduzir o dom cara de mãe
Viver um claro ideal
Fazer a experiência total mãe
Meu eu
É seu
Sonho de ser
Sol
Céu
Só
Seu
Meu medo
(meu modo)
Mãe menina me nina
Enquanto Durmo
Zélia Duncan
Muitas perguntas
Que afundas de respostas
Não afastam minhas dúvidas
Me afogo longe de mim
Não me salvo
Porque não me acho
Não me acalmo
Porque não me vejo
Percebo até
Mas desaconselho...
Espero a chuva cair
Na minha casa, no meu rosto
Nas minhas costas largas
Espero a chuva cair
Nas minhas costas largas
Que afagas enquanto durmo
Enquanto durmo
Enquanto durmo...
De longe parece mais fácil
Frágil é se aproximar
Mas eu chego, eu cobro
Eu dobro teus conselhos
Não me salvo
Porque não me acho
Não me acalmo
Porque não me vejo
Percebo até
Mas desaconselho...
Espero a chuva cair
Na minha casa, no meu rosto
Nas minhas costas largas
Espero a chuva cair
Nas minhas costas largas
Que afagas enquanto durmo
Enquanto durmo
Enquanto durmo...
Espero a chuva cair
Na minha casa, no meu rosto
Nas minhas costas largas
Espero a chuva cair
Nas minhas costas largas
Que afagas enquanto durmo
Enquanto durmo
Enquanto durmo.
Assinar:
Postagens (Atom)